terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Câmbio Automático e muito mais

Para pres­tar um ser­vi­ço de qua­li­d­ade no con­ser­to de câm­bio auto­má­ti­co é pre­ci­so co­nhe­cer to­dos os sis­te­mas de um veí­cu­lo.
O di­ag­nós­ti­co de de­fei­tos, pre­ci­sa ser fei­to com ba­se no com­por­ta­men­to de to­dos os sis­te­mas, pois es­tão in­ter­li­ga­dos.
Um de­fei­to de mo­tor ou in­je­ção ele­trô­nica, por e­xem­plo, a­fe­ta o fun­cio­na­men­to do câm­bio auto­má­ti­co. Na Akikar Au­to Me­câ­ni­ca po­de­mos o­fe­re­cer uma so­lu­ção com­ple­ta para a ma­nu­ten­ção do seu veí­cu­lo, se­ja com câm­bio au­to­má­ti­co ou com câm­bio ma­nu­al.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Câmbio Automático AL4


O câmbio automático AL4 é um cambio de 4 marchas desenvolvido em conjunto pela Citroen e Peugeot e Renault. É controlado eletronicamente por um programa desenvolvido pela Siemens. É montado transversalmente e pode transmitir até 210 N.m de torque.



É um excelente câmbio automático, mas serviços paliativos como troca de eletroválvulas com a substituição parcial do óleo por óleo grosso e regulagem sem padrão das pré-cargas de molas de regulagens de pressão, tem feito com que esses câmbios fiquem com a má fama de problemáticos.



As eletroválvulas, realmente podem apresentar defeitos, como qualquer eletroválvula de outro câmbio. Mas não são responsáveis por todos os defeitos. Senão, por que trocar o óleo por outro mais grosso? Isso causa um monte de problemas, lubrificação deficiente, troca de calor inadequada, sem falar de outras características, como antiespumante por exemplo. Na verdade o óleo é trocado por um mais grosso para "tirar" os desgastes de outros componentes.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Porque o custo de conserto de câmbio automático é tão alto?
Não há dúvida sobre isso, consertar cambio automático é muito caro. Mas não vai parecer tão caro se for considerado o que esta envolvido em um reparo de câmbio automático.

Câmbios automáticos consistem em centenas de componentes individuais. Durante o processo de reparação, cada um é desmontado, limpo e inspecionado para verificar se ainda estão dentro das tolerâncias exigidas. As peças gastas ou danificadas são reparadas ou substituídas.
Em seguida, cada parte é montada em sub-conjuntos. Cada sub-conjuntos é ajustado e testado. Então os sub-conjuntos são montados da caixa do câmbio automático e todos os ajustes e testes são realizados novamente.
Depois de montado, o câmbio automático é reinstalado no veículo. E novamente novos testes e ajustes são necessários.
Se isso não bastasse, os câmbios automáticos são controlados eletronicamente e isso torna as coisa um pouco mais complicadas e trabalhosas. Todos os sistemas do veículos estão interligados e problemas em outros sistemas, como o motor ou ABS, podem definir defeitos no funcionamento do câmbio automático.
Tudo isso requer mão de obra muito especializada e peças de primeira linha. E ainda não consideramos que no Brasil todos as peças são importadas e seus preços estão de certa forma atrelados a política econômica.
E ainda devemos considerar que tudo ainda pode ficar mais caro, pois no mercado brasileiro a manutenção de câmbio automático esta em expansão e muitas pessoas estão se aventurando, com apenas conhecimentos adquiridos em cursos baseados em teoria e manuais traduzidos sem aprofundamento nos conhecimentos técnicos necessários, são pessoas que não conhecem mecânica básica e seus fundamentos, bem como não conhece outros sistemas de um veículo.
Muitas soluções paliativas são oferecidas e justificadas tecnicamente por boletins mal interpretados.
Consertos parciais, no câmbio automático não funcionam, só trazem prejuízos para os profissionais e principalmente para o proprietário do veículo, que muitas vezes por desconhecimento ou necessidades pessoais são levados a esse erro.

Para qualquer serviço em manutenção, o barato é aquele que resolve, outras soluções podem sair muito caro. E um agravante é que muitas vezes soluções parciais ou erradas funcionam por um período de tempo, fazendo parecer que estavam certas. Não há histórico dos resultados. Ou o que é pior, esses resultados não são divulgados.

sábado, 15 de novembro de 2014

Conversor de Torque do Cambio Automático - Como funciona

Quando falo para o proprietário de carro com câmbio automático sobre o conversor de torque, vejo que muitos não conseguem visualizar seus componentes e funcionamento. Não poderia ser diferente, é um componente construtivamente até que simples, porém com funcionamento complexo.
As principais funções do conversor são:
  • Transmitir a energia entre o Motor e o Câmbio Automático dentro de uma ampla variedade de formas de condução do veículo.
  • Permitir que o motor permaneça em funcionando em marcha lenta, por exemplo, quando parado em um semáforo.
  • Suavizar o funcionamento do conjunto absorvendo  vibrações, trepidações, trancos.
  • Multiplicar o torque nas acelerações e situações de carga, como no aumento de velocidade e nas saídas a partir de uma parada.
  • Bloquear deslizamentos em situações de pouca carga e velocidades constantes, para gerar economia de combustível e baixa emissões.
Na Akikar Auto Mecânica o Conversor de Torque é considerado parte do câmbio automático e sua inspeção, limpeza e reforma, são itens obrigatórios dentro dos procedimentos básicos mínimos de reforma e conserto de câmbio automático, visando qualidade, garantia e a satisfação com o resultado do trabalho, para o cliente e para nós.


Quer saber mais sobre conserto de câmbio automático? Quer ter uma ideia de custo? Ligue para a Akikar Auto Mecânica: (11) 4127-7605

terça-feira, 11 de junho de 2013

Quebra do Diferencial

A quebra do diferencial é bem comum em veículos com rodas de tamanho especial. No caso do exemplo, é um VW Golf 2.0 Automático, com rodas Aro 20 e pneus 225/35Z R20. O diâmetro externo do pneu é aproximadamente 64 cm. Original é  Roda 6J x 15, pneus 195/65 R 15. Aproximadamente 59 cm de diâmetro externo, do pneu.
Quando uma roda tem mais tração que a outra por estar com mais aderência, pode fazer com que a outra rode em falso, até que encontre uma superfície e tenha aderência também, provocando um tranco. Dependendo desse tranco pode ocorrer a quebra.
Isso pode ocorrer em saliências e depressões na pista ou em buracos. Pode acontecer também em valetas e ao subir ou descer de calçadas. Quando há uma condição que não permite que as duas rodas tracione por igual. Quem já viu uma Kombi com um sujeito trepado no para-choque pulando para fazer com que a roda encoste no chão enquanto o motorista acelera, queimando a embreagem?
 
Observe que o pino entorta antes de quebrar:
 
Também já vi quebrar em arrancadas, quando os pneus ficam patinando.
O mais comum é quebrar o pino da planetária, mas pode quebrar a homocinética, junta tripoide ou o eixo.


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segunda-feira, 10 de junho de 2013

O primeiro câmbio automático

O primeiro carro equipado com câmbio automático:




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domingo, 25 de março de 2012

Luz de óleo acesa

A luz de óleo é representada no painel do carro, pelo desenho de uma almotolia. 

Quando essa luz acende deve-se imediatamente parar o carro em local seguro e desligar o motor, pois é uma informação importante, que por algum motivo o óleo pode estar sem pressão suficiente para continuar lubrificando o motor. Funcionar um motor sem lubrificação pode causar sérios danos, como a fusão dos pistões.

A causa para essa luz acender pode estar em um simples defeito de algum conector ou fiação ou no interruptor de pressão de óleo.

Mas pode ser também falta de óleo no motor, entupimento do pescador da bomba de óleo, entupimento de algum canal no circuito da bomba de óleo ou falha na bomba de óleo. O motivo mais comum de entupimento é a formação de borras no Carter do motor. Nesse caso um desmontagem completa do motor poderá ser necessária.



Pode ser também um desgaste nas bronzinas de mancal do motor. Isso provoca o acendimento da luz de óleo em baixas rotação do motor. Nesse caso terá que retificar.

O mais correto é, quando acender a luz de óleo, parar imediatamente e não arriscar continuar sem saber a causa do alerta, em caso de uma minima dúvida chame um guincho e leve para um Mecânico Profissional.

Para quem não conhece a almotolia, uma foto ai ao lado, esse instrumento é usado em oficinas, hospitais, cozinhas e por ai vai, pode ser de vários formatos e materiais. Na oficina é usado cheio de óleo para lubrificação em montagens.

Um abraço.

Castilho
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sábado, 24 de março de 2012

Luz de Bateria acesa

Luz de Bateria. É muito comum as pessoas acharem que quanto essa luz acende é por que há defeito na bateria do carro. Mas isso nem sempre é verdade, essa luz esta relacionada ao sistema de carga da bateria.

Quando essa luz acende a bateria não está sendo recarregada.

O motivo pode ser um defeito no alternador, componente responsável por gerar corrente e tensão para a recarga da bateria e para os consumidores de energia elétrica do veículo. Nesse caso o motor continuara funcionando enquanto houver energia armazenada suficiente para manter os componentes eletrônicos, bicos, bomba de combustível e bobinas de ignição.

Quando a "carga" da bateria acabar, o motor parara e o pior não vai mais pegar na partida. E não adiantara ficar dando tranco, pois não haverá energia para os sistemas do motor, pois se o alternador não estiver gerando e não houver nenhuma carga na bateria, nem um tranco em altíssima velocidade fara o motor funcionar. Além do risco de provocar um dano no sincronismo do motor.

E pode ser que a correia auxiliar que gira o alternador tenha quebrado. Nesses casos, em veículos onde a correia gira também a bomba d'água, o aviso no painel ganha muito mais importância.

Portanto, verifique se a correia do alternador do seu carro é também a da bomba d'água se for, quando a luz da bateria acender, verifique se não quebrou a correia, se quebrou estacione em lugar seguro e chame um guincho. Não tente chegar a algum lugar mesmo que seja pertinho, pois o motor poderá ferver e os danos serão grave.

Um abraço.

Castilho
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terça-feira, 20 de março de 2012

Câmbio Automático patinando

Eu recebo várias ligações perguntando sobre câmbio automático que "parou de andar" ou esta patinando. E ao explicar que provavelmente queimou o pacote ou falo sobre algum outro componente, eu sinto que fica uma dúvida grande sobre o que estou falando.



Na foto de um cambio automático desmontado eu coloquei os nomes de alguns componentes mais comuns encontrados na maioria dos câmbios automáticos atuais.

O torque e potencia do motor são transferidos para as rodas através do câmbio automático, então quando existe uma falha o motorista percebe que o motor esta acelerando mas o carro não responde, pode estar havendo uma patinação entre a parte motora e a parte movida dentro do câmbio automático.

A parte motora, (eixo de entrada) esta ligada ao motor através do conversor de torque
(foto ao lado). A parte movida esta ligada as rodas, através do conjunto planetária e diferencial.

O que liga a parte motora com a parte movida são os pacotes de discos, então toda a força do motor passa por estes componentes do câmbio automático.

São pacotes porque são formados por discos de aço, normalmente presos a parte motora e discos de composite, normalmente presos a parte movida, um pistão hidráulico aplica uma força sobre eles unindo-os e forçando que girem igualmente, por atrito.


Quando, a força diminui, por algum motivo, como queda da pressão da bomba por entupimento do filtro de óleo do cambio automático, os discos vão deslizar uns sobre os outros fazendo a temperatura aumentar muito até a queima ou até mesmo o fusão entre eles.

Quando a força aplicada para unir o pacote de discos é zero o câmbio automático para, porém quando essa força existe mas é insuficiente para provocar a transferência de potencia o câmbio automático patina. Patinara até que não haja mais nenhuma condição de atrito entre os discos.


É uma explicação bem simplificada. Câmbio automático é muito mais complexo, mas espero ter ajudado a melhorar a compreensão sobre o assunto.

Um abraço.
Castilho
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A alavanca do câmbio automático

Se a transmissão faz a troca das marchas automaticamente, para que os veículos possuem alavanca com tantas posições?

Câmbio automático

É que cada uma das posições tem uma função, permitindo a utilização do veículo com muita segurança e melhor aproveitamento.


A posição P, de "parking", é usada com o veículo parado, estacionado, deve ser usada sempre que o motorista deixar o veículo em conjunto com o freio de estacionamento (freio de mão). Quando a alavanca esta em P, uma trava mecânica é acionada, impedindo o movimento das rodas. Nessa posição nenhuma marcha esta engatada. O motor pode funcionar normalmente e em situações de reparos dentro da oficina, por exemplo, na injeção eletrônica, é nessa posição que a alavanca deve ficar, para maior segurança.

A posição R, de "reverse", é usada para engatar a ré.

A posição N, de "neutral", é usada em situações em que é necessário que o veículo tenha movimento das rodas e nenhuma marcha esteja engatada, equivale a posição de ponto morto das transmissões manuais. Nessa posição o veículo pode ser rebocado em pequenos percursos, por exemplo para sair de uma garagem e subir puxado para uma plataforma. Nenhum veículo com transmissão automática deve ser rebocado com as rodas de tração no chão, por grandes trajetos, sob risco de estragar a transmissão por falta de lubrificação. Não aconselho rebocar nem quando o motor esta funcionando, situação em que "haveria lubrificação da transmissão" mas como constatar isso?

Nessa posição a alavanca poderá ir para a posição D sem nenhum impedimento, tornando uma posição pouco segura para se deixar o motor funcionado, em serviços de manutenção onde é necessário que o motor funcione, prefira a posição P.

A partida só é permitida nas posições P e N, nessas posições nenhuma marcha esta engatada, na posição P o veículo estará travado e na N solto, por isso atenção para o freio de estacionamento. Em alguns veículos, também é necessário pisar no freio para dar a partida. Em outros, você terá que pisar no freio para tirar a alavanca de P.

Há também uma trava na alavanca, ela pode ser um botão, ou pode ser como a da foto, em forma de recorte, forçando um movimento lateral para movimentar a alavanca. Isso é para aumentar a segurança, impedindo que marchas indesejadas, entrem por descuido.

Posição D, de Drive. Nessa posição a transmissão controlara todas as marchas disponíveis, automaticamente, de acordo com a carga e velocidade imposta ao veículo. Os veículo mais comuns possuem, ainda mais 3 posições de alavanca, porém a tendência é que a seleção manual de marchas seja feita no sistema conhecido como "tiptronic", mas cada montadora tem o seu nome para esse sistema. É mais usado em veículos com mais de 4 marchas, a estratégia é um pouco diferente para o controle manual das marchas, mas as funções de dirigibilidade e segurança são as mesmas ou até melhor.

Posição 3, é usado para "cortar" a sobre marcha (over drive, O/D) ou a quarta marcha, nessa condição as marchas de 1 a 3 serão controladas automaticamente e 4a. marcha não será engatada. Em alguns modelos não tem a posição 3, essa função é feita por um botão, chamado O/D.

Posição 2, nessa posição somente as marchas 1 e 2 serão controladas automaticamente, as marchas 2 e 3 não serão engatadas. Em alguns veículos a posição 2 engata a segunda marcha, fazendo com que o veículo saia em 2a. (por exemplo no Honda), isso serve para andar em terrenos escorregadios. (Há veículos, que essa função é feita por um botão, quando é acionado ele engata a segunda marcha).

Posição 1, aqui somente a primeira marcha estará engatada, nessa condição a transmissão se prepara para fazer força, em alguns casos a pressão de óleo sobe e em outros uma embreagem auxiliar é engatada. Então deve ser usada para subidas fortes com muita carga.

As posições 1, 2, e 3 tem também uma função muito importante, a de freio motor, sempre que se inicia uma descida, como uma serra por exemplo, deve-se utilizar a posição de alavanca adequada para garantir a velocidade compatível e a utilização segura dos freios. Há casos em que o motorista inicia a descida da serra de Santos em D e quando chega lá em baixo esta sem freio, devido ao aquecimento provocado pela utilização.

Em algumas alavancas há um botão, normalmente com um "S" marcado. Serve para mudar o modo de dirigir para esporte, o "S" é de "sporting". Nessa condição a troca das marchas será atrasada fazendo com que motor "encha" mais.

Castilho.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Luz ABS e Freio acesa no painel de instrumentos!!!

Quando acende uma no painel de instrumentos do seu carro, que você faz?


Eu aconselho, sempre que acender alguma luz no painel de instrumentos, que o veículo deve ser levado imediatamente a oficina. E ainda você deve ficar atento, pois algumas luzes indicam situações de emergência, sendo que o veículo nem deve ou pode ser usado, pois há riscos de acidentes ou graves danos aos sistemas do veículo.

Normalmente os significados destas luzes estão nos manuais, mas eu gostaria de ressaltar algumas delas:

Esse simbolo indica problemas com freio
Luz de freio. Existem várias variações dependendo o modelo do carro, mas acho que a mais importante é a que adverte em relação ao fluido de freio, seja quanto ao nível ou quanto a pressão.
O importante é saber que sempre que essa luz acende, há problemas com o sistema de freio. O que mais eu vejo na oficina é que as pessoas diante dessa advertência, verificam o nível de fluido no reservatório e o completam, achando que isso é normal. Não é normal, o fluido de freio nunca baixa o nível sem que haja algum problema.

O que acontece na maioria dos carros, (verifique o seu se é assim), é que no reservatório de fluido de freio existe um sensor de nível, uma bóia, a grosso modo falando, que vai "mandar acender essa lâmpada" quando o nível de fluido baixar além de um limite de segurança. Isso pode ocorrer quando há vazamentos e quando o desgaste da pastilha de freio atingiu o limite máximo. Isso mesmo, quando a pastilha de freio desgasta, os êmbolos das pinças de freio se deslocam para compensar e o fluido de freio vai tomando o espaço, baixando o nível no reservatório. Portanto você pode completar o nível do fluido, mas quando esta luz acende você deve procurar imediatamente o mecânico, pois vazamentos são comuns e muito perigosos no sistema de freio assim como pastilhas de freio gastas.

Lembro, que há sistemas de embreagens acionadas hidraulicamente, usando o mesmo fluido do sistema de freio, que também devem ser verificados para casos de vazamentos.


Esse simbolo indica problemas com ABS
 ABS. Nos dias de hoje, com carros capazes de atingir altas velocidades rapidamente, com uma enormidade de coisas que distraem os motoristas, com um transito cada vez mais competitivo, carregado, a coisa mais comum é o motorista ser surpreendido com a "aparição" de um obstáculo a frente. É um carro, uma moto, um pedestre, que aparece do nada, sem falar de buracos e outras coisas. Isso faz do Sistema de ABS um dos itens mais importantes para quem quer dirigir com segurança. Alias não se deveria dirigir sem segurança.

O ABS permite que o motorista desvie e freio rapidamente ao mesmo tempo. Com o ABS as rodas não travam, não arrasta pneu, possibilitando que a tragetória do carro mude, o que não acontece quando o pneu esta arrastando. Além disso a distancia percorrida durante a frenagem é muito menor com o ABS.


Quando a luz de advertência do ABS acende você continuara conseguindo frear o veículo, porém em uma distância maior e sem possibilidade de desviar. Isso pode significar muito em uma situação de perigo.


ABS não é luxo, é segurança e a advertência de defeito nesse sistema não pode ser ignorada, principalmente por quem já "acostumou" com esse sistema, pois a diferença de frear com e sem ABS é muito grande e um motorista habituado com o ABS pode ser surpreendido com a reação de seu carro em uma situação de perigo.

Um abraço a todos!
Participe!


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Lavar ou não lavar o motor do carro (cuidado com a injeção eletrônica)

Afinal, pode ou não lavar o motor do carro?




Ai esta um assunto que causa uma certa polemica, na oficina, sempre aparece alguém que depois de lavar o motor do carro, passou a ter uma falha ou motor nem pegou mais.

Na Akikar Auto Mecânica, nós lavamos, ou como falamos aqui, limpamos os motores dos carros, não de todos, só daqueles que for necessário, por estarem muito sujos ou por razão do serviço que será executado. Mas, aos meus clientes, digo para não lavar o motor, nem em casa e nem em lava-rapidos ou postos de gasolina.


Essa é uma tarefa que não pode mais ser feita facilmente, sem riscos, são necessários alguns conhecimentos, como identificar os componentes do motor, a função de cada um, se podem molhar, receber produtos de limpeza e quais produtos.


A limpeza de um motor sempre foi arriscada e devido a grande variedade de componentes eletrônicos, nos carros atuais, é assunto para profissionais.

O modelo da foto ao lado foi o primeiro carro, que me lembro, que trouxe o modulo de injeção no compartimento do motor, o Fiat Tipo, e foi também o primeiro a dar prejuízo aos lavadores de carros, pois entrava água e outros produtos que eles usam, dentro do módulo da injeção, causando danos muitas vezes irreparáveis.


Nos modelos mais atuais, há uma tendência para os motores terem coberturas protetoras. Essas coberturas tornam o visual do motor mais atraente e entre outras coisas, protegem peças e conectores eletrônicos e ajudam no arrefecimento contribuindo para um melhor fluxo de ar.

Lavar o motor pode causar danos na hora ou no futuro, no alternador, motor de partida, bobina de ignição e componentes eletrônicos. Além dos danos que os componentes químicos, como solventes e ácidos causam nas mangueiras, borrachas de coxins, cabos de velas e fios dos chicotes elétricos.

Então, os motores podem ser lavados, em alguns casos é até necessário, mas ao fazer tem certos cuidados a serem tomados. Lembre-se que o motor pode funcionar perfeitamente sujo, não há nenhuma necessidade que ele esteja brilhando pra funcionar.


Há até quem diga, que aquela sujeira que fica colada no motor ajuda na conservação. Mas não é bem assim, pois se for óleo, é necessário encontrar o vazamento e corrigir, pois a sujeira de óleo vai danificar mangueiras e borrachas entre outras peças. Além disso, esse óleo vazando vai atingir o solo e se tornar um agressor do meio ambiente muito perigoso.

Você já observou nos estacionamentos dos shoppings e supermercados, as manchas de óleo que os carros deixam lá?

Um abraço a todos!

Castilho

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Regulagem da Injeção Eletrônica


É comum um cliente entrar na Akikar e pedir para regular a marcha lenta, porque “ta um pouco acelerada”, ou “esta variando”, ou ainda, “esta morrendo quando para no farol” (semáforo). Muitos pedem para dar só uma “reguladinha no parafuso” e outros já chegam perguntando se eu tenho a chave (ferramenta) para regular a marcha lenta.


                   
 Increva-se no canal da AKIKAR

       

Acontece que são carros equipados com injeção eletrônica de combustível, e nenhum deles permite regulagem da marcha lenta por ação de parafusos, calços ou outra coisa, como se fazia antigamente no carburador.

A injeção eletrônica veio para substituir o carburador em razão da necessidade do melhor aproveitamento do combustível tanto para diminuir o consumo como, principalmente, para diminuir as emissões de poluentes. É um sistema composto por sensores, atuadores e por uma Unidade de Comando (UC), responsável por todo o gerenciamento.

Basicamente a UC processa os sinais enviados pelos sensores e modifica a estado dos atuadores, para manter o motor em marcha lenta e controlá-lo em qualquer condição de carga, conforme a aceleração que o motorista impõe, dando a sensação de controle total sobre a potencia (carro com injeção tem
melhor dirigibilidade).

A UC também controla, a ignição e a bomba de combustível (liga e desliga), além de se comunicar e interagir com outras unidades de comando, como a do câmbio automático, a do ABS, a do ar condicionado ou climatizador, entre outras. Em alguns modelos de carros a UC da injeção controla também o câmbio automático, é chamado de Powertrain.


Sendo assim todos os sensores e atuadores são importantes, mas o atuador da marcha lenta, que eu quero destacar, como o nome já diz, é o que a UC vai usar para controlar a marcha lenta. Pode ser de vários modelos, motor de passo, solenoide, ou um rele, mas basicamente o modo de atuar sobre a marcha lenta é sempre o mesmo.

A UC abre ou fecha uma passagem de ar (adicional) para dentro do motor, conforme a necessidade, para aumentar a rotação da marcha lenta abre a passagem, se for para baixar, diminui a passagem. Se fechar totalmente o motor morre, pois ficara sem ar, ou seja, pela borboleta não passa ar suficiente para a marcha lenta.


Na foto, dois dos modelos de atuadores mais usados, o de baixo é o famoso Motor de Passo, com aplicação em várias linhas. O de cima é usado na linha Ford, chamado apenas de Atuador de Marcha Lenta, funciona com um solenoide, que pulsa em ciclos para controlar a passagem de ar.

O motorista não tem controle sobre esse ar, o motorista só consegue controlar o ar que passa pela borboleta, através do pedal do acelerador.


Quando o motorista tira o pé do pedal do acelerador, a borboleta fecha totalmente impedindo a entrada de ar e o motor entra em regime de marcha lenta. Nesse momento o ar necessário para a queima do combustível só poderá passar pelo atuador de marcha lenta e o controle passa totalmente para a UC.


Ao fechar, a borboleta encosta através de mecanismos próprios como alavancas e eixos em um batente, normalmente um parafuso, que é regulado na fábrica para adequar os parâmetros programados na UC às diferenças de fabricação de cada peça do motor e seus componentes, visto que são fabricadas dentro de certa tolerância em suas medidas e nunca são exatamente iguais umas as outras.


Este parafuso é lacrado na posição ideal e qualquer “regulagem” vai alterar a quantidade de ar que passa pela borboleta, a UC vai mudar a posição do atuador da marcha lenta e pode até parecer que corrigiu o defeito, mas na verdade o motor começou a trabalhar totalmente errado.

No mínimo, aumentando o consumo de combustível e as emissões de poluentes, em médio prazo outras peças podem ser danificadas, como o catalisador e o atuador de marcha lenta, por exemplo.

É por isso que quando você chega na Akikar e pede para eu “regular” a marcha lenta ou a injeção, eu respondo que não. Se há alteração na marcha lenta, pode ser sujeira nos bicos, borboleta ou falha de funcionamento em algum componente e a correção depende de procedimentos corretos de diagnósticos e reparos.

Abraços,


(Há sistemas que parecem ter regulagem, como os VW ou Audi, porém aquele procedimento que se faz com o scanner é na verdade uma retomada de valores pré-definidos, justamente para voltar a borboleta nos padrões regulados de fábrica, visto que este sistemas são autoadaptativos.)

 Increva-se no canal da AKIKAR

Passando "compressão" do motor para o radiador

Quando o motor está em funcionamento, ou tentando entrar em funcionamento, durante a partida, o pistão comprimi a mistura de ar/combustível ...